sexta-feira, 3 de abril de 2015

BRUXAS E GATOS


Desde o fim do Século XIX, a bruxaria desenvolveu uma identidade nova, denominada “Wicca”. Os praticantes desta moderna arte também se referem a ela simplesmente como “A Arte”, um termo que se origina do verbo alemão ‘wissen’, significando ‘conhecer’. Diz-se dos iniciados nessa Arte, que remonta aos sábios do Século XV.

Bruxas e gatos

Antigamente acreditava-se que as bruxas eram auxiliadas por demônios secundários na forma de gatos, cachorros, furões, ratos e sapos. Estes pequenos ajudantes faziam tarefas para a bruxa e a ajudariam a lançar feitiços. Elizabeth Chelmsford, uma das primeiras bruxas inglesas a serem julgadas, em 1566, confessou que o diabo tinha lhe dado um demônio ajudante com a aparência de um pequeno gato malhado, chamado Sathan. Havia rumores que, toda vez que Sathan a ajudava, ele exigia uma gota de sangue da bruxa.

A teoria de que uma bruxa recompensava seu demônio com seu próprio leite ou sangue era um elemento central de prova em julgamentos de bruxas. Pensava-se que as bruxas extraíam esta recompensa sempre do mesmo ponto de seu corpo, produzindo uma calosidade insensível à dor. Toda pessoa acusada de bruxaria era então picada e cutucada à procura desta “marca da feiticeira”. Se ela fosse achada, a culpa era considerada provada acima de qualquer dúvida.

Um dos mais famosos inquisidores de bruxas, Matthew Hopkins, era famoso por detectar marcas de feiticeiras, e fez registros de todos os demônios que descobriu. Seus nomes incluíram Greedigut e Peckin, o Corvo. Hopkins dizia que, como estes nomes não podiam ser criação de nenhum mortal, eles indicavam claramente a atuação do diabo.

Fonte: Enciclopédia das Bruxas



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